Infantino é reeleito para comandar Fifa até 2027

Por Br Hoje
16 de março de 2023
Infantino
Share on whatsapp
Share on facebook
Share on twitter
Share on telegram
Share on email
Share on linkedin
Share on reddit

Gianni Infantino foi reeleito presidente da Fifa durante o 73º Congresso em Kigali, capital de Ruanda, nesta quinta-feira (16), prometendo receita recorde de US$ 11 bilhões para o ciclo 2023-27.

Infantino não teve candidaturas de oposição, tornando sua reeleição como chefe do órgão dirigente do futebol uma formalidade, mesmo que ele não seja universalmente popular entre as associações-membro e tenha se envolvido em controvérsias, incluindo o tratamento de trabalhadores migrantes na preparação para a Copa do Mundo do ano passado no Catar e uma tentativa falha de transformar o torneio em bienal.

“É uma honra e um privilégio incríveis e uma grande responsabilidade”, disse Infantino. “Prometo continuar servindo a Fifa e o futebol em todo o mundo”, acrescentou.

“Aos que me amam, e sei que são muitos, e aos que me odeiam… amo todos vocês”, complementou em recado a seus críticos.

Infantino confirmou que a receita da Fifa atingiu níveis recordes no último ciclo de 2019-22, mas prometeu aumentar substancialmente novamente com a expansão dos torneios da Copa do Mundo masculina e feminina e a introdução do Mundial de Clubes com 32 times.

“As receitas subiram para um recorde de US$ 7,5 bilhões (até 2022) em um período atingido pela Covid-19. Quando cheguei, as reservas da Fifa estavam em cerca de US$ 1 bilhão, hoje estão em quase US$ 4 bilhões”, disse Infantino.

“Prometemos um novo recorde de receita de US$ 11 bilhões para o próximo ciclo, e o novo Mundial de Clubes não está incluída nesse valor, então pode aumentar em (mais) alguns bilhões”, acrescentou.

Infantino disse que a Fifa continuará revisando o sistema de transferências de jogadores para “melhorar a transparência” e sugeriu que a organização possa discutir um teto salarial.

“Devemos melhorar nossos regulamentos e os estatutos da Fifa. Continuaremos a desenvolver nossos princípios de boa governança e examinar o sistema de transferências, e talvez ter uma discussão para melhorar a transparência das taxas de transferência e salários”, afirmou.

“Pode ser necessário introduzir um limite, temos que pensar como podemos fazer isso. Vamos analisá-lo com todas as partes interessadas e ver o que podemos fazer”, concluiu.

 

 

Últimas notícias