O Banco Central aprovou a emissão de uma nota de 2.000 pesos após anos de solicitações. As instituições, como empresas e bancos, esperavam, na realidade, que o edital incluísse notas de valor superior à nota de $ 2.000, pois desde o lançamento da nota de $ 1.000, a inflação acumulada ultrapassou 840%. Mas o Banco Central informou que acha o projeto atual suficiente, por enquanto. As informações são do R7.
A nova cédula, elaborada em colaboração com a Casa de Moneda, já é o dobro da atual denominação mais alta. A decisão foi tomada após uma inflação de quase 95% no ano passado e uma disparada nos preços, que só parecem piorar. O mês de janeiro ficou em alta, com juros em torno de 6%, e o índice de fevereiro preocupa especialistas.
“Enquanto o processo de digitalização de pagamentos avança, uma cédula de maior valor melhorará a operação dos caixas eletrônicos e, ao mesmo tempo, otimizará a transferência de dinheiro”, disse o Banco Central em comunicado.
A nota de 2.000 pesos está valendo, no câmbio oficial desta quinta feira (3), 10,25 dólares, embora ao preço do mercado ilegal, ou “dólar azul”, seja de apenas 5,3 dólares. Sergio Massa e seu vice-ministro, Gabriel Rubinstein, vinham insistindo há algum tempo na necessidade de resolver o problema do baixo valor nominal da maior cédula da Argentina. Cristina Kirchner era resistente à ideia.
O Banco Central não informou quando a nova nota entrará em circulação e afirmou ainda que estuda novas investidas, como cédulas de 5.000 pesos.