Benjamin Cole, de 57 anos, foi condenado pela Suprema Corte dos Estados Unidos à pena de morte por ter assassinado sua própria filha, de nove meses, em 2004. Na quinta-feira (20), o réu foi executado por injeção letal na prisão de McAlester, em Oklahoma (EUA). As informações são do CNN US.
De acordo com o chefe de operações do Departamento de Correções de Oklahoma, Justin Farris, o condenado recusou a sua última refeição e optou por não ter um conselheiro espiritual na hora da execução.
Donna Daniel, tia da bebê assassinada, agradeceu ao estado de Oklahoma por ter cumprido a sentença. “Ela teve uma morte horrível. E ele se recupera fácil e recebe uma pequena injeção em seu braço e dorme em sua morte. Ele não deu a Brianna a chance de crescer, sequer mesmo ter seu primeiro Natal, conhecer sua família.”
Relembre o caso
Em 2004, Benjamin Cole foi condenado à pena de morte por ter assassinado a sua própria filha. De acordo com o julgamento, ele fez isso porque queria silêncio para retomar sua partida de videogame.
Contudo os seus advogados alegaram que ele sofria de “uma doença mental debilitante” e o seu diagnóstico incluiu “esquizofrenia do tipo paranoica e danos cerebrais”. Por conta disso a sua execução seria proibida por não entender as razões da punição.
Porém a Suprema Corte dos Estados Unidos recusou a concessão de indulto ao preso no corredor da morte.
Jornalistas que acompanharam a execução afirmaram que Cole disse frases desconexas em que às vezes se referia ao “Senhor” e “Jesus”. Outras vezes ficou em completo silêncio.
Antes de receber a injeção letal, ele orou pelo estado de Oklahoma e pelos Estados Unidos e disse: “Eu peço perdão a todos (pelo) que fiz de errado”.
Mesmo assim, os seus advogados insistiram que a sua morte não deveria ter acontecido por conta de seus problemas mentais, que estavam ligados à exposição de drogas e álcool quando era criança e aos abusos físicos e sexuais que sofreu.