Fornecimento de energia do prédio da FMS é suspenso por falta de pagamento de faturas

Por Br Hoje
27 de dezembro de 2023
Dr. Pessoa (Republicanos)

O fornecimento de energia do prédio administrativo da Fundação Municipal de Saúde (FMS) de Teresina foi suspenso, na tarde dessa terça-feira (26), por falta de pagamento de faturas.

A assessoria de comunicação do órgão negou, mas a informação foi confirmada pela Equatorial Piauí.

Em nota, a empresa concessionária de energia elétrica afirmou que a suspensão do fornecimento do prédio administrativo da fundação ocorreu em decorrência da inadimplência do órgão com faturas de energia.

A distribuidora informou que o pagamento do débito foi realizado ainda na tarde de terça e o fornecimento de energia será restabelecido.

Para o consumidor comum, o fornecimento de energia pode ser suspenso após 15 dias de atraso no pagamento de uma fatura.

No caso de órgãos públicos, como a prefeitura, por questões jurídicas e de negociações, leva mais tempo. A imprensa questionou a Equatorial Piauí sobre há quanto tempo a prefeitura estava em atraso.

Contudo, a empresa afirmou que não pode dar detalhes sobre o caso devido à Lei Geral de Proteção de Dados. Sabe-se apenas, pela nota divulgada pela concessionária, que havia mais de uma fatura em atraso.

Foram várias denúncias de pagamentos atrasados ao longo do ano. Houve ainda diversas paralisações e greves. Diante disso, em novembro, o prefeito Dr. Pessoa (Republicanos) alegou baixos repasses dos governos estadual e federal e que houve um erro de cálculo no orçamento para 2023. O gestor chegou a se desculpar para com os cidadãos:

“Peço desculpas à população de Teresina, a carga é grande, e outros entes deveriam ajudar mais. Quanto a algumas reclamações, não é que o prefeito não esteja atento, para que as coisas sejam resolvidas. Teve um pequeno erro nosso de orçamento, o ministro João Henrique [secretário de planejamento], grande cidadão, não pontuou bem o orçamento do ano passado para esse ano”, declarou na ocasião.

O episódio mais recente de impasse nas contas do município aconteceu no dia 21, quando o Tribunal Regional Do Trabalho (TRT) da 22ª Região (Piauí) determinou que a prefeitura pagasse no prazo de 24 horas os salários atrasados de cerca de três mil trabalhadores terceirizados.

O valor exigido foi de R$ 1.270.882,80 para uma empresa que presta serviços ao município. Outro episódio recente foram os vídeos divulgados nas redes sociais que mostram ratos no Palácio da Cidade, sede da Prefeitura de Teresina.

As imagens mostram os roedores sobre utensílios de cozinha e levantaram discussões sobre a limpeza pública da capital. O contrato com a Litucera, que faz a coleta de lixo, foi prorrogado por seis meses em junho e encerrou em 9 de dezembro.

Fonte: G1 PI

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