Profissionais da enfermagem reuniram-se, nesta terça-feira (14), em frente ao Hospital Getúlio Vargas (HGV), no Centro de Teresina, para reivindicar o pagamento do piso salarial da categoria. A lei que institui o valor mínimo foi suspensa pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em 2022.
Pelo menos 10 cidades do estado, entre elas Picos, Floriano, Bom Jesus, Parnaíba e Corrente, também registraram protestos da categoria. Segundo o presidente do Conselho Regional de Enfermagem (Coren) Piauí, o enfermeiro Antônio Luz Neto, o objetivo é pressionar o Governo Federal a garantir o repasse do piso salarial.
“É dia de mobilização nacional em prol da aplicabilidade do piso salarial para os profissionais de enfermagem. Aqui no Piauí temos mobilizações em várias cidades do interior do estado e em Teresina. O Coren apoia qualquer manifestação pacífica e ordeira, sempre zelando pelo bom conceito da nossa profissão. A enfermagem do futuro se constrói hoje”, disse.
Durante o ato, manifestantes exibiram cartazes com frases como “de heróis da pandemia a vilões da economia, respeitem a enfermagem” e “nosso piso é constitucional, implantação já”. Outros reforçavam a importância das condições de trabalho, como “estamos adoecendo por falta de proteção e valorização”.
O presidente do Sindicato dos Enfermeiros, Auxiliares e Técnicos em Enfermagem do Piauí (Senatepi), Erick Riccely, destacou que, atualmente, há profissionais que recebem menos de um salário mínimo no estado.
“Os valores variam de município pra município. Em Batalha, são R$ 700 de vencimento, em São Miguel do Tapuio são R$ 900. Estamos em uma situação crítica, por isso este é um dia decisivo, um termômetro de como seremos tratados daqui pra frente. Estamos buscando de uma vez por todas destravar esse piso”, disse.
Fonte: G1PI
