Um rapaz de 20 anos foi preso na manhã desta quarta-feira (10) suspeito de cometer “stalking”: perseguir e importunar pela internet diversas mulheres, entre elas jornalistas e influencers de Teresina, o tipo de crime conhecido como “stalking”. As informações são do G1PI.
Segundo o delegado Humberto Mácola, o homem usava as redes sociais para se aproximar das vítimas e, a partir daí, enviava mensagens com conteúdo sexual e ofensivo. Ele usava o nome de jornalistas conhecidas da capital, amigas das vítimas, para iniciar as conversas.
O crime de “stalking” (perseguição, em inglês) digital se caracteriza por uma perseguição reiterada, de forma obsessiva, tanto no meio físico como no digital. O perseguidor pode demonstrar inveja, ciúmes, paixão obsessiva, e se torna uma ameaça à integridade física ou psicológica da pessoa, restringindo a liberdade ou a privacidade do alvo. O autor passa a ligar repetidas vezes, envia inúmeras mensagens, faz inúmeros comentários nas redes sociais e cria perfis falsos para driblar eventuais bloqueios.
O caso começou a ser investigado depois que várias denúncias contra o homem chegaram à Delegacia de Repressão e Combate aos Crimes de Informática. Ele foi preso em sua casa, na Zona Norte de Teresina.
No quarto dele, os policiais encontraram o celular e um computador do suspeito, que continham provas e registros das conversas dele com as vítimas. O rapaz confessou o crime.
Perseguir uma pessoa on-line ou no mundo físico pode dar cadeia. Em abril, foi sancionada uma lei que incluiu no Código Penal o crime de perseguição, conhecido também como “stalking” (em inglês).
A pena para quem for condenado é de 6 meses a 2 anos de prisão, mas pode chegar a 3 anos com agravantes, como crimes contra mulheres.