O deputado estadual Eduardo Suplicy, figura emblemática do Partido dos Trabalhadores em São Paulo, aos 83 anos, foi diagnosticado com linfoma não Hodgkin em julho deste ano, relatou a colunista Mônica Bergamo, da Folha. A doença afeta o sistema linfático, uma componente crucial do sistema imunológico humano.
Apesar da natureza agressiva e rara da doença, a detecção precoce proporcionou uma perspectiva otimista em relação ao tratamento. Suplicy está sendo submetido a imunoquimioterapia, que integra medicamentos intravenosos convencionais com agentes que fortalecem a resposta imunológica do organismo contra as células cancerígenas. O tratamento está sob a supervisão do hematologista Celso Arrais.
O tratamento
Até o momento, Suplicy completou quatro sessões de tratamento e continua a desempenhar suas atividades cotidianas intensamente. Ele tem participado das sessões legislativas na Assembleia Legislativa de São Paulo, além de engajar-se em eventos públicos e gravar vídeos de apoio a candidatos políticos.
Em agosto, o deputado viajou ao Reino Unido para compromissos internacionais, ocasião em que contraiu o coronavírus. Após a recuperação da Covid-19, Suplicy desenvolveu pneumonia, necessitando de internação por duas semanas. Após receber alta no dia 26 de agosto, ele prontamente participou das eleições municipais no dia seguinte.
Paralelamente ao tratamento do linfoma, Suplicy também enfrenta a doença de Parkinson, utilizando Cannabis medicinal como parte de seu protocolo terapêutico.
