Em Teresina, 30 sindicatos declaram apoio para Rafael Fonteles

Por Br Hoje
28 de setembro de 2022

Um grupo de representantes de pelo menos 30 sindicatos declarou apoio ao candidato Rafael Fonteles (PT) na manhã desta terça-feira (28). A plenária organizada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) ocorreu na sede do Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações, no Centro de Teresina.

As três centrais sindicais: CUT, a Força Sindical e a Central dos Trabalhadores do Brasil também manifestaram o apoio ao ex-secretário.

Segundo o presidente da CUT no Piauí, Paulo Bezerra, sindicatos como o dos Bancários, Urbanitários, Trabalhadores Federais, Fetag, o próprio Sintel. Chamou atenção, inclusive, a presença de parte da diretoria do Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Piauí (Sinte) que, até então, tem adotado uma postura crítica quanto as gestões petistas.

“É o movimento sindical do Piauí que está organizando essa plenária de reivindicações para um futuro governo. Acreditamos que podemos ter um ambiente de negociação melhor com o governo de Rafael”, explicou ao demonstrar que o grupo apresenta um documento com eixos de propostas da classe trabalhadora para o candidato.

Do Sinte, oito diretores estivam presentes na plenário, inclusive, o vice-presidente do Sindicato Kassius Lages. A informação apurada pela reportagem é de que a base do sindicato estaria “rachada”, com parte alinhada à Rafael Fonteles e a outra que, até o momento, não registrou oficialmente apoio a nenhum candidato.

“Entendemos que o projeto do Rafael para educação e para a população mais carente é o melhor. Amplia escolas de tempo integral e tem que vir a valorização, e para a categoria representada por mim e por outros diretores do grupo Todos Pela Educação, estamos aqui fazendo a entrega deste documento, para que ele se some a nossa luta”, disse.

Em discurso aos sindicalistas, Rafael Fonteles relembrou a ligação que teve desde infância, através do pai com a categoria, e prometeu um governo aberto ao diálogo.

“Nem sempre vamos concordar, pois sempre há debate quanto ao orçamento público. Mas, a gente sempre vai ter a capacidade de sentar à mesa, de negociar e tentar, sempre, até o último minuto, chegar a um bom termo nas negociações que teremos”, declarou.

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