Lula (PT), candidato à presidência da República, publicou nesta quarta-feira (19) uma carta aos evangélicos em que disse ser contrário ao aborto e defensor da liberdade religiosa.
Desde o início do segundo turno, a campanha petista procura se aproximar desse eleitorado após ser acusado pelo adversário, Jair Bolsonaro (PL), de defender a interrupção de gestações e fechar igrejas caso eleito.
Lula afirmou que “a fé está sendo utilizada para fins eleitorais” e que as declarações de Bolsonaro são mentirosas.
“Sou pessoalmente contra o aborto e lembro que este não é um tema a ser decidido pelo presidente, e sim pelo Congresso Nacional”, declarou o candidato.
O ex-presidente afirmou ainda que “manteve o mais absoluto respeito pelas liberdades coletivas e individuais, especialmente a liberdade religiosa”.
Para justificar, Lula destacou que, quando comandou o país, sancionou decretos como a criação do Dia do Evangélico e a Marcha para Jesus, além da reforma do Código Civil, que assegura a liberdade religiosa.