Brasileiro de 24 anos morre no Chile após passar mal

Por Br Hoje
22 de junho de 2025

Gabriel Tavares Bitencourt, 24, morava há 3 anos no Chile e trabalhava como guia turístico. Morreu dia 16, após passar mal, em casa, em Puerto Natales, sul do país.

“Ele estava em casa com um amigo chileno, teve convulsão, e o amigo dele ligou para emergência. Ficou em ligação para fazer os primeiros socorros, com 5 minutos, a ambulância chegou, e meu irmão ainda estava vivo. Ele teve uma parada cardiorrespiratória, e os médicos ficaram 30 minutos reanimando. Ele não voltou, faleceu em casa”, contou Graziella Tavares, irmã de Gabriel.

Graziella ainda não teve tempo de viver o luto. Tenta resolver as questões burocráticas porque a mãe está desolada.

A família procurou a embaixada do Brasil no Chile para registrar o óbito consular. Conseguiu e entregou as documentações exigidas. Acontece que a repatriação tem custo elevado. Em torno de R$ 100 mil. Devido ao valor, a família começou a pedir arrecadação online.

“Todos os valores que cobram no Chile ou é em dólar ou milhões de pesos chilenos. Verificamos o preço que era para enterrar meu irmão lá e também se fosse para cremar ele lá. Como os valores estão extremamente altos, dá o mesmo valor que trazer ele para cá”, afirmou Graziella.

A informação que passaram para a gente é que a funerária no Chile é que teria que fazer o embalsamento, colocá-lo em um caixão especial, de zinco, e, somente quando chegasse aqui no Brasil que uma funerária brasileira começaria a fazer o serviço.

Procurado pela família, o Itamaraty explicou que “o governo brasileiro não tem provisão orçamentária para repatriação de corpos”.

O corpo de Gabriel segue no IML de Puerto Natales. A família, aqui, corre contra o tempo para conseguir enterrar o guia turístico no Brasil.

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